Quem
acredita:
-
Que Deus não mente.
-
Que a Bíblia é a Palavra de Deus (por ter sido inspirada por Ele).
-
Que Deus colocou na Bíblia tudo aquilo que precisamos saber sobre Ele.
-
Que Deus deseja que todos os homens sejam salvos e tenham pleno conhecimento da
verdade (ITm. 2:4).
-
Que, portanto, as páginas da Bíblia são um verdadeiro “manual da salvação” e
-
que Deus, além da “matéria de estudo”, deixou também um “professor” - o Espírito
Santo (Jo. 16:13)
- Tem que acreditar, também, que em termos de
“matéria impressa”, de “material de estudo”, nada além da Bíblia nos é
obrigatório.
Isso é assim porque é exatamente isso que Jeová (que
não mente) informou a toda a humanidade, por intermédio do Apóstolo Paulo, ao
dizer (originalmente) a Timóteo, que ele deveria perseverar em crer em tudo
aquilo que aprendeu na Bíblia (então disponível), pois, tais escritos:
15...podem torná-lo sábio
para a salvação por meio da fé em
Cristo Jesus.
E porque aquilo que Timóteo aprendeu, na fonte em que
aprendeu, tem potencial para salvar? O restante do texto responde:
16 Toda a Escritura é
inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, para repreender, para endireitar
as coisas, para disciplinar em justiça,
Ora! Se Deus providenciou para que
chegasse até nós um livro, cujo o verdadeiro autor é Ele próprio que é capaz
de: ensinar (tudo o que Deus quer que saibamos), nos repreender
(em tudo o que precisamos de repreensão), endireitar (tudo o que estiver
“torto” e corrompido em nós) e, ainda, nos disciplinar em justiça, uma
pergunta bem pertinente surge:
QUAL OUTRA OU OUTRAS “ESCRITURAS”
PODEM NOS SER OBRIGATÓRIAS?
O próximo verso, muito
coerentemente, responde “nenhuma” ao afirmar:
17 a fim de que o homem
de Deus seja plenamente competente, completamente equipado para toda boa obra.
A
Bíblia nos faz “plenamente competente” e nos mantêm “completamente equipados”
não só para toda a boa obra mas para a salvação (ela nos torna sábios
para a salvação, conforme se lê no verso 15).
Ocorre que se a Bíblia for
suficiente em dizer tudo o que precisamos saber, não sobra espaço para o CG e para
a Ig. Católica se colocarem como intermediários, como elementos necessários à
salvação e sem isso não podem exercer autoridade sobre a vida de seus “fiéis”!
Assim, não obstante afirmarem crer
na Bíblia, as TJ não acreditam na completude na Bíblia, não acreditam que,
apenas com ela, estão COMPLETAMENTE EQUIPADOS para a salvação e para a prática
de boas obras e neste sentido se assemelham aos Católicos, que também dizem crer
na Bíblia mas também não creem que apenas com ela estão “completamente
equipados” para os mesmos fins!
As TJ precisam das “sagradas
escrituras do CG” (escritos que constituem o “Magistério” das TJ – e, ao logo
do tempo, formam sua - “Tradição”) a exemplo dos Católicos que necessitam da
“Tradição” e do “Magistério” (como expus em outra postagem deste Blog).
Quem crê apenas na Bíblia, entende ser absurdamente
contraditória a posição que TJ e Católicos adotam ao dizerem que creem na
Bíblia mas a julgam insuficiente!
Este fato faz TJ e Católicos (graças ao ensino de suas
lideranças) “tropeçam” em outro texto Bíblico no qual Jeová afirma, novamente
por intermédio do Apóstolo Paulo (e orginalmente) aos Coríntios:
...aprendam a regra: “Não vão além das coisas que
estão escritas”... (ICo.
4:6)
A isso os Católicos podem responder: Deus
proveu os Papas, assim, o que eles escrevem também são “escritos de Deus” logo,
acreditar em fontes diversas da Bíblia, não é, na verdade, ir além das coisas
escritas.
Já as TJ podem afirmar: Jeová proveu
o “escravo fiel e discreto”, logo, crer naquilo que ele ensina, não é ir além
das coisas escritas.
A
isso respondo a Católicos e TJ, respectivamente:
-
Se Jeová provê os Papas e seus ensinos ou
-
Se Jeová provê o “escravo fiel e discreto” e seus ensinos
-
E, principalmente, se Jeová provê tanto
os Papas quanto ao “escravo fiel e prudente” então:
Jeová é promotor de imensa:
CONFUSÃO!
E não é qualquer confusão, é uma complexa confusão que
tem, pelo menos, três níveis:
1º Ao prover
fonte de ensino diverso da Bíblia Jeová contradiz, frontalmente, o que afirmou
em II Tm. 3: 15 a 17 (texto que abrange tudo o que a Bíblia ensina)!
2º I Co. 4:6 se refere à Bíblia, logo, se viria a existir outras
fontes de “coisas escritas”, não haveria porque Jeová afirmar “logo de saída”
que não se deve ir além das coisas escritas - na Bíblia.
3º Ao prover ensinos em fontes
diversas da Bíblia e que entram em contradição com a Bíblia, Jeová causa a
necessidade de se escolher em qual fonte acreditar o que agride, ainda mais,
àquilo que afirmou em II Tm.3:15 a 17!
Quando lembro a TJ e Católicos que
Jeová “não é Deus de confusão” (ICo. 14:33), o que escuto (entre outras
possibilidades) é a seguinte mentira:
“Não há contradição entre o que
cremos e aquilo
que a Bíblia ensina”.
Por mais falso que seja, um Católico pode afirmar o
que se lê acima com sinceridade, pois, a Ig. Católica proveu uma forma de “eliminar”
qualquer contradição entre a Bíblia e suas duas outras fontes de ensino conforme
se vê no Catecismo:
"O ofício de interpretar autenticamente
a palavra de Deus escrita [Bíblia] ou transmitida [Tradição] foi confiado unicamente ao Magistério
vivo da Igreja, cuja autoridade
se exerce em nome de Jesus Cristo, isto é, aos bispos em
comunhão com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma." p. 36, #85
Aí
está a “solução”!
A Bíblia não fala por si mesma, há um “ofício”
autêntico e único autorizado a “dizer o que a Bíblia diz”, assim (por
mais que haja), para o Católico nunca haverá contradição entre as formas de “palavras
de Deus” que aceitam, pois, o Magistério as “harmoniza”.
Feita cada harmonização, basta a Igreja ensinar os Católicos
que é obrigatório crer em tudo o que ela ensina, o que é feito por intermédio
da oração chamada de “ato de fé” que contêm o seguinte trecho:
Creio
em tudo o mais que crê e ensina a
Santa Igreja Católica, porque Deus, Verdade infalível, o revelou. Nesta crença quero
viver e morrer.
Pronto!
Estão “solucionadas” todas as contradições entre as fontes de “palavra de Deus”
(por mais que não esteja).
Entre as TJ não é diferente, pois,
embora tudo o que o CG ensina seja, alegadamente, baseado na Bíblia há uma enorme
a lista de ensinos “bíblicos” que deixaram de ser verdades bíblicas!
Se, por exemplo, listarmos o conjunto de todas as
crenças que uma TJ, falecida a 20 anos atrás, cria e ensinava como sendo
“verdades bíblicas” e o compararmos com o conjunto de tudo aquilo que as TJ
creem e ensinam como “verdade bíblica” hoje, haverá muitas e importantes
diferenças em tais conjuntos de “verdades bíblicas”, o que revela que antes ou
agora as TJ estiveram ou estão crendo em pseudo verdades bíblicas, afinal, como
ensina o próprio CG:
Não pode haver duas
verdades, quando uma não concorda com a outra. Ou uma ou a outra é verdadeira,
mas não ambas. Crer sinceramente em alguma coisa e praticá-la não a torna
certa, se realmente for errada. (Lv.
Poderá Viver, p. 32, §19)
Mas “nada disso é problema”, pois,
entre as TJ também há um “ofício” autêntico e único autorizado a “dizer o
que a Bíblia que dizer” e é tal ofício “elimina todas as contradições”, entre
a “velha” e a “nova” verdade bíblica, sobre o mesmo tema!
A diferença entre a Ig. Católica e as TJ aqui é que a
aquela é muito mais estável em seus ensinos, já as o CG é uma “máquina” de
mudar de entendimento, o que deveria facilitar muito às TJ perceberem as inúmeras
contradições e, para que isso não ocorra, com muito mais veemência, o CG usa de
sua autoridade para não ser questionado. O exemplo que segue é definitivo em
demonstrar isso:
Uma TJ não tem opção, ela tem que crer de todo o
coração em tudo o que o CG ensina por mais que note contradições intransponíveis
em tais ensino, até porque, a TJ não é chamada a pensar (salvo se for para
concordar), ela só precisa aceitar!
O CG deixa tudo isso muito claro ao afirmar:
Devemos COMER, DIGERIR
E ASSIMILAR
o que se coloca diante de nós, sem rejeitar certas partes do alimento porque
talvez não convenha ao capricho do nosso gosto mental. As VERDADES que havemos de publicar são aquelas que a
organização do escravo discreto fornece, não algumas opiniões pessoais
contrárias ao que o escravo providenciou como sendo sustento conveniente.
Percebam: Raciocínios favoráveis àquilo que o CG
ensina são bem vindos, porém, raciocínios contrários são taxados de “CAPRICHO
DO GOSTO MENTAL”, até porque, o que o CG só ensina VERDADES!
E se as “VERDADES” ensinadas, precisarem de “correção” (por mais contraditório que isso seja)
como fica?
O restante desta mesma Sentinela responde:
Jeová e Cristo dirigem
e corrigem o escravo conforme a
necessidade, não nós como indivíduos. S.1/11/52, p.164
Como se vê, o Magistério TJ também
“impede” as contradições (por mais que elas existam aos montes), pois, nenhuma
TJ está autorizada a discordar de nenhum ensino do CG! Literalmente:
a Coação vence a Razão!
Como se vê, a solução com a qual TJ
e Católicos “disfarçam” os ensinos contraditórios à Bíblia que possuem é a
mesma:
Ter um órgão oficial que informa o que
a Bíblia tem a dizer, em tudo o que ela diz!
Assim, se corretos TJ e Católicos (isolada ou simultaneamente),
tenho o seguinte (e estranhíssimo) conselho para vocês, leitores deste artigo:
Se quiserem saber o que a Bíblia tem a dizer sobre qualquer
tema, NÃO PERCAM TEMPO CONSULTANDO A BÍBLIA, consultem o que escreveram
aqueles que tem a autoridade para dizer o que a Bíblia diz! É muito mais
inteligente fazer isso pois evita toda e qualquer má compreensão!
Ocorre que esta “solução” (além de
muito estranha) implica em outra ainda pior:
Se a Bíblia não fala por si mesma, então:
Esqueçam estas besteiras de Bíblia,
de fé, e
principalmente, de Deus!
Notem:
- Se Jeová mentiu (justamente) em II Tm. 3:15 a 17
(que fala sobre toda a Bíblia e a coloca com suficiente), então, tanto Jeová,
quanto a Bíblia, quanto o interprete ou interpretes oficiais da Bíblia são
indignos de qualquer confiança, pois a “matéria prima” de todos eles é a
MENTIRA (e todos sabemos quem é o pai da mentira)!
Obs – Me sinto
até mal de afirmar estes absurdos, mas a lógica não me deixa outra alternativa.
Embora sem dizer, é isso que o CG e a Ig. Católica têm
que defender, no final das contas, para “abrirem espaço” para exercer poder
sobre pessoas!!!
Eu escolho confiar na Bíblia.
E você, Leitor?
-------------------------
Notou
alguma distorção no que afirmei acima? Fui ilógico em algum raciocínio
apresentado? Você não vê problema algum em acreditar na Bíblia mas crer que ela
não fala por si mesma? Você concorda comigo e quer agregar outros argumentos?
Você encontrou algum ou alguns erros de escrita que requerem correção? Para uma,
algumas ou todos estas questões, peço que se manifeste, escrevendo para o
e-mail: 1tessalonicenses5:21@gmail.com ou deixe uma mensagem no Blog. Desde já,
agradeço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário