O que vem a ser um dogma, você sabe?
O Catecismo da Igreja Católica afirma:
88. O Magistério da
Igreja faz pleno uso da autoridade que recebeu de Cristo quando define dogmas,
isto é, quando propõe, dum modo que obriga o povo
cristão a uma adesão irrevogável de fé, verdades contidas na Revelação
divina ou quando propõe, de modo definitivo, verdades que tenham com elas um
nexo necessário.
Na
literatura do Corpo Governante (CG) das Testemunhas de Jeová (TJ) encontrei esta menção (que fala da
“evolução” da crença católica sobre a Assunção de Maria):
A crença na jornada de Maria para
o céu com corpo físico não mais era opcional entre os
católicos — era então um dogma da Igreja. O Papa Pio XII declarou
que “se alguém . . . ousar negar ou lançar voluntariamente dúvidas
sobre aquilo que Nós determinamos, deve saber que não atingiu o ideal da Fé
Divina e Católica”.
S. 15/2/94,
p.28
Sobre
as consequências de não se crer em um dogma, encontrei a seguinte referência em
um site Católico:
É uma verdade
revelada, de uma forma que obriga o povo cristão a crer nele,
em sua totalidade, de modo que sua negação é repelida como heresia e estigmatizada
com anátema.
http://www.derradeirasgracas.com/2.%20Segunda%20P%C3%A1gina/DOCUMENT%C3%81RIO%20DA%20IGREJA/DOGMAS%20DA%20IGREJA%20CAT%C3%93LICA%20APOST%C3%93LICA%20ROMANA.htm
Como se vê,
não se acreditar em dogmas (pelo menos para os Católicos) significa ser um
herege e leva o não crente à exclusão, à execração!
– Após ter pesquisado para produzir o que escrevi até aqui, me
veio à mente a seguinte alegoria: o Apóstolo Paulo chegando na sinagoga da
cidade de Bereia e ali, logo no primeiro encontro do qual participou, ele
afirmando:
A crença de que Jesus é o Messias, que vocês ainda estão aguardando, não
é mais opcional entre vocês — agora isto é um dogma nesta Sinagoga. Eu,
Apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito de Jeová, declaro: “se alguém aqui ousar
negar ou lançar voluntariamente dúvidas sobre este dogma que acabei anunciar,
deve saber que isso te faz pior que os desprezíveis e perdidos Samaritanos”!
Obs – Para que você, leitor(a) deste artigo, entenda o quão “mal
vista” seria uma afirmação impositiva assim na sinagoga de Bereia, é necessário que saiba que em At.
17:1 a 4 é narrado que o Apóstolo Paulo tinha por costume, ao chegar em uma
nova cidade, procurar uma sinagoga e ali argumentar e provar pelas Escrituras
que Jesus era o Messias que eles ainda esperavam e que, na cidade de
Tessalônica, após assim fazer por três sábados seguidos, alguns deles se
tornaram crentes (já entre os gregos, que também ouviram a argumentação de
Paulo, uma multidão creu que Jesus era o Messias).
Nos versos 10 e 11 lemos que Paulo partiu dali para
a cidade de Bereia e, como de costume, foi à sinagoga ali existente, repetiu o
que fez em Tessalônica (argumentou e provou nas Escrituras que Jesus era o
Cristo esperado – o texto bíblico sugere que isso se deu durante dias seguidos)
e no verso 11 o escritor (o médico e evangelista Lucas, inspirado pelo
Espírito Santo) faz a seguinte comparação entre os judeus que ouviram a Paulo
na sinagoga de cada uma das cidade:
Ora, estes de Bereia eram mais nobres do que os de
Tessalônica, pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as
Escrituras todos os dias PARA
VER SE AS COISAS ERAM, DE FATO, ASSIM. (NAA)
Em resultado muito mais pessoas se
converteram, principalmente, entre os judeus!
Como
se vê, as pessoas elogiadas pelo Espírito Santo foram e, certamente, permanecem
sendo, aquelas que ouvem e raciocinam com avidez e encontraram nas Escrituras
razão para crer, o que é bem diverso de aceitar ensinos relacionados à fé de
forma automática, em especial, quando o não crer ou se deixar de crer resulta
não apenas em consequências futuras, mas sim, em consequências imediatas e
dolorosas, tal como, ser evitado por amigos e familiares como se fosse capaz de transmitir um câncer mortal após o mais breve contato (por mais que a crença em Deus
esteja intacta)!
A
Igreja Católica não tem a Bíblia por única regra de fé e prática, aquilo que
ensina a chamada “Tradição” tem a mesma autoridade que a Bíblia, como se vê na
citação abaixo:
A tradição
é a palavra de Deus não escrita, mas comunicada de viva voz por Jesus
Cristo e pelos apóstolos, e que chegou sem alteração, de século em século, por
meio da Igreja, até nós (...) os ensinamentos da tradição acham-se
principalmente nos decretos dos Concílios, nos escritos dos santos padres, nos
atos da Santa Sé, nas palavras e nos usos da Sagrada Liturgia (3º
Catecismo de Doutrina Cristã, respostas às perguntas 885 e 886, p. 162 - https://img.cancaonova.com/noticias/pdf/277444_CatecismoSaoPioX.pdf).
Toda religião cristã (o que se diga
cristã) e que tem fonte de autoridade diversa da Bíblia tende a ter dogmas
e tal realidade nem sempre é tão evidente como se vê na Igreja Católica na qual
se admite, de forma expressa, que há fonte de autoridade diversa e com o mesmo
“peso” da Bíblia e que impõe dogmas.
Podemos
discordar da Igreja Católica, podemos discordar da “Tradição” e da imposição de
pontos de fé por meio de dogmas que, se não forem cridos, desqualificam e
condenam aquele que não crer, mas não há como negar a honestidade que há por
trás de tudo isto, afinal, como vimos na citação do 3º Catecismo acima, tudo é
informado de forma expressa e direta. Creio que nenhum católico pode acusar sua
religião de o ter enganado em relação às fontes diversas de autoridade e aos
dogmas, de ter se apresentado de uma forma e depois ter se mostrado de outra
quanto a estes temas, afinal, a necessidade de seguir os ensinos do Catolicismo
é ensinada desde de crianças na chamada – catequese.
Muito
pior (pelo menos no meu ponto de vista) ocorre quando uma religião tem dogmas tão eficazes que conduzem seus
membros a viverem uma dualidade, de tal forma que quando um ensino substitui e
contraria a outro, a impossibilidade de se admitir que uma mentira foi ensinada
como se verdade fosse, faz com que tanto a verdade "revogada' quanto a
"atual" continuem sendo chamadas de verdade (e isto, por mais que a
verdade atual venha novamente a ser substituída) tudo em uma verdadeira
manipulação da fé e das mentes!
Importante
ressaltar que um dogma não precisa, necessariamente, ter origem em uma fonte completamente
desconectada da Bíblia, basta que aos governantes da religião tenham a
autoridade absoluta de determinar o que a Bíblia diz e o que ela não diz e que
seja tolhida qualquer liberdade de não crer e, principalmente, de contestar
publicamente aquilo que ensinam sobre a Bíblia, sob pena de severas punições –
se assim for, tudo o que os dirigentes ensinarem serão dogmas, tenham efetivo
apoio bíblico ou não, até porque, a leitura do texto bíblico passará a ser mero
auxiliar do texto que, realmente, será estudado e crido como alimento
espiritual provido por Deus!
“DOGMÁTICO” - Uma vez sabendo o que é um dogma, fica
fácil de entender o que significa afirmar que alguém ou alguma coisa - “é
dogmática(o)”:
-
Dogmático é aquele que inicia aquilo que irá ensinar, dizendo:
“Acreditem nas afirmações que eu fizer, pelo
simples fato de ser eu quem estará afirmando ou suporte as severas
consequências de não crer naquilo que eu ensinar”
ou, pior do que isto, será se aquele
que ensina já estiver certo que aqueles que lhe ouvirão já vão aceitar
automaticamente tudo o que ensinar e portanto, pode passar a ensinar sem dizer
as palavras acima, pois, a partir do momento em que passar a ensinar, elas já
estarão subentendidas!
Fiz
todo este introito a fim de destacar a seguinte afirmação de uma Despertai, que
cita uma Sentinela em Inglês e traduz o seguinte trecho:
“A Sentinela não se diz inspirada em suas pronunciações nem é dogmática.” (15 de agosto de
1950, página 263)
A afirmação é bem coerente: textos
extra bíblicos existentes em uma revista (que trata de pontos de fé) cujos
redatores não são inspirados pelo Espírito Santo, não podem ser dogmáticos e é
exatamente em razão disto que não consigo entender porque o trecho, que vinha
logo após o ponto final (destacado acima), foi “cortado” na citação da
Despertai – o trecho omitido qualifica, da melhor forma que existe, a negação
ao dogmatismo que acabou de ser afirmada!
- Vejam se concordam comigo:
However, The
Watchtower does not claim to be inspired in its utterances, nor is it dogmatic.
Entretanto, a Sentinela, não se diz inspirada em
suas pronunciações nem é dogmática.
It invites careful
and critical
examination of its contents in the light of the Scriptures.
Convida a um cuidadoso e crítico exame de seu conteúdo à luz das
Escrituras.
Perceberam o quão importante era não “cortar” a
afirmação imediata? Quem não é dogmático e diz basear tudo aquilo que ensina
na Bíblia pode, sem medo, convidar a um exame crítico daquilo
que ensina à luz da Bíblia.
A verdade, porém, é que a regra é CG ser 100%
dogmático!
Obs -
O CG só não é dogmático quando permite às TJ decidir algo que entende estar no
rol de – questão de consciência – cito como exemplo, a decisão de um casal ter
ou não filhos. A Sentinela indica que isto é uma decisão do casal (S.15/6/89,
p. 28).
Comprovando
ser totalmente falsa a alegação de que o CG (via Sentinela) não é dogmático
temos que, mais recentemente, uma outra declaração da Sentinela (que podemos,
inclusive chamar de uma “nova luz” sobre este tema) surgiu e esta “nova luz”
foi e é um refrigério para as TJ pois, não precisam mais mentir a este
respeito, já podem afirmar que, salvo naquilo que a Sentinela indica algo com o
sendo - questão de consciência - ela é, insisto:
“100%
dogmática”!
Notem se estou exagerando:
7(...) A modéstia por parte da classe do escravo fiel e discreto,
comissionada para fornecer à família cristã o alimento no tempo apropriado,
impede-a de se adiantar presunçosamente e fazer afirmações muito especulativas
sobre coisas que ainda não estão claras. A classe do escravo SE ESFORÇA A NÃO SER DOGMÁTICA. (S. 1/6/97, p.13-14)
É
necessário ler as linhas e as entrelinhas do trecho acima a fim de perceber
tudo o que se quis afirmar expressamente e o que se deixou subentendido:
- o CG foi comissionado (por Jesus)
para fornecer a TODA a família cristã, alimento espiritual no tempo
apropriado (e se o alimento está no tempo apropriado então ele náo pode ter defeito, afinal, não há momento correto para distribuir alimento
imperfeito)!
-
Não obstante, o CG não se sente autorizado a fazer afirmações MUITO
especulativas, logo, se admite que algumas de seus ensinos contêm algum grau de
especulação sobre coisas que ainda não estão tão claras (quando isso ocorre
temos alimento imperfeito sendo distribuído e, aí, a época em que isso ocorre é
irrelevante – O ESCRAVO DEIXA DE SER FIEL E PRUDENTE POIS, NÃO CONTINUA FAZENDO
O QUE JESUS ORDENOU – Mt. 24:45)!
- E o mais importante:
-
Seja nos ensinos no qual não há qualquer especulação do CG ou seja
naqueles que contêm um certo grau de especulação:
– O CG É DOGMÁTICO e
a prova mais evidente disto está no fato do CG afirmar que se ESFORÇA para
não ser – e ninguém precisa se esforçar para não ser aquilo que não é, não é
mesmo?
Ocorre que tal esforço é inócuo,
afinal:
–
Salvo quando deixa algo a cargo da consciência de cada TJ, o CG exige e
consegue que seus ensinos sejam aceitos como “a verdade”, “aquilo que a Bíblia
realmente ensina”, assim, pouco importa se tais ensinos serão elaborados usando de
palavras “doces” ou “impositivas” o dogmatismo envolvido sempre estará presente.
- Neste sentido, importante notar a
diferença para com a Igreja Católica:
-
Dentre todos os ensinos Católicos apenas alguns trazem o “carimbo” de dogma - o
dogma está no ensino.
-
Dentre todos os ensinos das TJ (salvo nas exceções apontadas) todos trazem o
“carimbo” de dogma pois: a fonte dos ensinos é dogmática, o CG é dogmático -
e é exatamente por isso que o “trecho da velha luz” que afirmava que
Sentinela (ou seja, seus redatores, o CG):
Convida a um cuidadoso e CRÍTICO exame
de seu conteúdo à luz das
Escrituras.
sempre foi muito falso.
As TJ sabem (por mais que, infelizmente, neguem) que só podem conferir na
Bíblia os ensinos do CG se for para concordar com eles, se for para discordar e
principalmente, criticar publicamente tais ensinos, é que a parte mais sombria
do dogma se manifesta – a temida DESASSOCIAÇÃO – que transforma cada ex-TJ no
câncer contagioso ao menor contato que mencione mais acima!
Não
se pode dizer que a Sentinela (e outras literaturas do CG) não convoquem ao
“exame crítico” ela faz isto, porém, tais convocações se dão para pessoas de
outras religiões. Vou citar apenas dois exemplos:
Quando os motivos
estão errados e não há desejo íntimo de aprender e de fazer a vontade divina,
então não é estranho que encontramos a seguinte característica: falta
de disposição de fazer um exame crítico da fé que se tem, de experimentá-la
segundo a norma de se julgar a religião, a Bíblia Sagrada.
A Palavra de Deus ordena:
“Certificai-vos
de todas as coisas.” (1 Tes. 5: 21, NM) Mas os seguidores da religião popular
têm mêdo de fazer a prova quanto a crença correta.
S. 15/06/1959, p.379
No Artigo “É sua religião Verdadeira”,
questiona a Sentinela de quem não é TJ:
Assim, a prova é relativamente fácil de ser feita.
Se certa religião não estiver de acordo com o que a Bíblia ensina, então não
está em harmonia com a verdade. Não é a verdadeira religião. (Rom. 3:4) Nada
tem a temer do exame de suas crenças pelo padrão da Palavra de Deus, pois se
tiver a verdadeira religião, isso apenas lhe será reassegurado. E, se
aquilo em que crê não se harmoniza com a Bíblia, então deve acolher bem a
verdade, porque conduz à vida eterna. — João 17:3.
Mas
quando o CG fala às TJ, notem se a Sentinela convoca a uma análise crítica dela
própria:
10Jeová Deus trata com seu povo como uma classe de servos. Ele não
alimenta cada um individualmente nem designa sobre eles uma só pessoa. Nenhum
estudante individual da Palavra de Deus revela a vontade de Deus tão pouco
interpreta a Sua Palavra. (2 Ped. 1:20, 21) Deus interpreta e ensina,
mediante Cristo o Servo Principal, que por sua vez usa o escravo discreto como
canal visível, a organização teocrática visível. (...)
Notem, na sequência, se alguém pode
acusar o CG de ser dogmático:
Fomos nós designados
individualmente a produzir o sustento para a mesa espiritual? Não? Por isso não
tratemos de assumir os deveres do escravo. Devemos comer, digerir e
assimilar o que se coloca diante de nós, sem rejeitar certas partes do alimento
porque talvez não convenha ao capricho do nosso gosto mental. (...)
No próximo trecho, notem se as TJ são,
realmente, incentivadas a fazer um exame crítico de suas crenças:
Se não entendemos um
ponto no princípio, devemos tratar de apreendê-lo, em vez de
nos opor a ele, rejeitando-o e assumindo a posição presunçosa de que
provavelmente tenhamos mais razão do que o escravo discreto. Devemos
prosseguir andando mansamente com a organização teocrática do Senhor e
aguardando esclarecimento adicional, ao invés de levantar objeções
quando primeiro se menciona um pensamento que não nos apetece e começar a
sofismar e resmungar nossas críticas e opiniões como
se fossem de mais valor do que a provisão de alimento espiritual pelo escravo.
(...)
e tem mais:
12Ora alguns poderão
perguntar, Devemos aceitar como proveniente do Senhor e verdadeiro o alimento
fornecido mediante o escravo discreto, ou devemos recusar aceitá-lo até que o
tenhamos provado para nós mesmos?
A resposta à pergunta acima é um
sonoro NÃO! Na sequencia imediata lemos:
Se adquirimos nosso
atual entendimento da Bíblia por alimentarmo-nos à mesa posta pelo escravo, se
por este meio fomos libertos das falsas doutrinas e edificados na adoração
limpa e incontaminada de Deus e inspirados com uma esperança do novo mundo,
devemos ter alguma confiança nas provisões do escravo.
Para
encerrar a citação desta Sentinela deve ser notado que para pessoas de outras
religiões foi citado II Ts. 5:21 como sendo uma ordem bíblica para que se
analise criticamente a própria religião, porém, se a referência for às TJ, aí o
texto bíblico muda (e faz a Bíblia se contradizer!).
Note
isto no trecho abaixo:
"Duvidaremos
e suspeitaremos cada nova provisão? “O que duvida é semelhante à onda do mar,
impelida e agitada pelo vento. Em verdade, não suponha esse homem que receberá
de Jeová alguma coisa.” (Tia. 1:6, 7, NM).
Para
as pessoas de outras religiões é obrigação bíblica avaliar a própria fé (IITs.
5:21) já, para as TJ, fazer o mesmo significa perder o favor de Jeová (Tg.
1:6-7) aí está a ameaça que transforma todos seus ensinos em dogmas!
Obs –
Interessante perceber que a Sentinela referida na revista Despertai (que afirma
que a Revista “A Sentinela” convida a um exame crítico daquilo que ensina) é
de 1950 e que a Sentinela citada acima é de 1/11/1952 (p.164-165),
logo, Jeová (se é que podemos, realmente, atribuir tais coisas a Ele, como
fazem as TJ) foi relativamente rápido em corrigir, em 15/8/1950, o incorreto
alimento espiritual que havia fornecido, via CG, pouco mais de 2 anos antes!
Poderia
citar outros exemplos que revelam a exigência de total submissão
(sob pena de severas consequências atuais e futuras) do CG sobre as TJ, mas a
Sentinela acima é definitiva em relação a isto e se houver exemplo, após 1952,
que autorize as TJ a analisar criticamente os ensinos do CG, então, temos que
Jeová mudou de ideia DE NOVO!? Para perceber todo o absurdo envolvido em tais
"mudanças de Jeová" leia - Tg.1:16-17.
Teria
muitos outros aspectos a abordar neste artigo, porém, como ele já se encontra
muito extenso vou deixar isto futuros artigos.
Para
concluir: Sim, o CG é dogmático e quanto afirmou o contrário (na Sentinela
citada pela Despertai) MENTIU DESCARADAMENTE.
A
verdade está na Sentinela de 1952 citada acima, onde tudo fica muito claro: As
TJ devem:
“... comer, digerir e
assimilar o que se coloca diante de delas, sem rejeitar certas
partes do alimento porque talvez não convenha ao capricho ao próprio gosto
mental.” Afinal se as TJ não entenderem um ponto
no princípio devem:
“tratar de
apreendê-lo, em vez de nos opor a ele, rejeitando-o e assumindo a posição
presunçosa de que provavelmente tenhamos mais razão do que o escravo discreto.
Para encerrar deixo uma exercício de
imaginação e três perguntas:
- Imaginem os Bereanos ouvindo o
Apóstolo Paulo afirmando: vocês devem COMER, DIGERIR e ASSIMILAR o que eu lhes
afirmar, sem nada rejeitar e eles assim o fizessem! Com base nisto, pergunto:
– Teriam sido eles elogiados pelo
Espírito Santo? E as TJ, merecem elogio?
– Porque às TJ, no sentido de
analisarem criticamente o que ensina o CG, não se aplica IITs. 5:21 mas sim Tg.
1:6-7?
------------------------
Quer contestar algo que foi afirmado neste artigo? Indique suas razões.
Continua negando que o CG é dogmático? Exponha suas razões? Quer chamar a
atenção para algum ponto que emerge do texto e não foi tratado? Diga qual é.
Identificou algum erro de escrita no texto que exige correção? Por favor,
indique qual. Deixe uma mensagem no Blog ou escrava para meu e-mail. Desde já,
agradeço.
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