Há
algum tempo atrás recebi um e-mail de uma pessoa que contestava que a liderança
das TJ foram/são falsos profetas e transformei a resposta que enviei para ela
em um artigo para este Blog (link) – estou aguardando a considerações da pessoa
que me escreveu mas isso, pelo menos até agora, não ocorreu.
Mais recentemente, após ter lançado uma segunda
pesquisa (link) direcionada às TJ, além das respostas recebidas, incluindo umas
no Facebook, e uma delas eu irei reproduzir e comentar abaixo (o autor do texto
foi devida e previamente notificado de que iria publicar este artigo com base
na mensagem que me enviou).
O que farei abaixo é “dissecar” a
mensagem recebida mas, antes disso, preciso destacar mais detalhes do contexto
no qual a mensagem que me foi enviada surgiu.
Contexto – A mensagem nasceu
a partir da pesquisa já mencionada, a qual tem por base a acusação que a
Sentinela fez a um pastor evangélico, em razão de ele ter fixado um período de
tempo, entre duas datas, e ter afirmado que nele ocorreria o Armagedon. Assim, a
partir deste fato, a Sentinela acusou o pastor de ser um Falso Profeta.
O título da Pesquisa que elaborei (pesquisa
100% destinada a ser respondidas por TJ) é:
Você confirma?
Foi um Falso Profeta mesmo? Por quê?®
Ao elaborar a pesquisa, pensei que as TJ iriam
respondê-la com toda a facilidade, afinal, reafirmar aquilo que a Sentinela já
afirmou, ainda mais, contra um pastor evangélico, é algo que qualquer TJ faria
de olhos fechados, porém, esta não tem sido a realidade, tem havido uma imensa
resistência das TJ em reafirmar que o pastor foi um falso profeta e em indicar
as bases bíblicas de tal afirmação (ao invés disso as TJ têm preferido esquecer
o pastor e defender que as TJ não são falsos profetas)!
Um sinal claro disso ocorreu quando, baseado no texto da
mensagem que irei analisar, cujos argumentos podem ser aproveitados na defesa
de qualquer pessoa ou religião que tenha marcado data ou datas para o fim),
perguntei à TJ que o escreveu:
“Existem
falsos profetas?”
A
isso, de forma muito rápida, respondeu:
Com certeza! É só você ir no Youtube e ver lá as
profetadas evangélicas que são dadas,
inclusive, em cultos evangélicos tipo: “eu tenho uma benção para você”; “Deus
me mandou dizer isso para você”; “aceite essa palavra profética”; essas são as
palavras mais usadas por esses falsos profetas e instrutores da lei que dão
profetadas ao invés de usarem a própria
Bíblia.
Ao responder a esta mensagem, eu destaquei que ela
admite a existência de falsos profetas, mas para que tal admissão ocorresse
(com tranquilidade de rapidez) se necessitou buscar uma outra vertente do tema,
logo, reafirmar que um pastor evangélico é falso profeta, por ter anunciado
uma data falsa para um evento bíblico é algo que as TJ resistem (ou pelo
menos tem resistido) em fazer, mas, indicar pastores evangélicos como falsos
profetas, na vertente destacada na mensagem acima, é algo muito tranquilo e
confortável para uma TJ fazer! Dado o contexto em maiores detalhes, creio ser
importante reafirmar:
-
A pesquisa só cita as TJ como tendo sido autoras da acusação: “aquele
pastor foi um falso profeta”, no mais, o que se busca é que as TJ
informem quais elementos são dados na Sentinela que, em conexão com Bíblia,
permitiram ao escritor daquela Sentinela acusar o pastor de ser um Falso
Profeta.
Não obstante, como já disse, ao invés de falar do
Pastor, o que fará a resposta que irei analisar é defender que as TJ não
são falsas profetas!
Antes de analisar, preciso destacar algumas premissas
que (pelo menos eu) tenho como absolutas e que vão ajudar a entender melhor
meus argumentos:
1ª Premissa:
O normal é que toda a pessoa ou pessoas que são tidas por outras em posição de
autoridade espiritual, caso venham a cometer algum erro que coloque, de acordo
com a Bíblia, em cheque tal autoridade, tenderão a encontrar formas de justificar
e se isentar do erro cometido, de tal forma a preservar a autoridade espiritual
que possuem.
Obs. - Embora
não tenha maiores informações, é certo que assim fez o pastor acusado de ser
falso profeta pela Sentinela e ele deve ter obtido sucesso com as desculpas que
usou, afinal, anos depois de falhada sua profecia, ele se candidatou à
presidência dos Estados Unidos e continuava usando o título de pastor!
2ª Premissa:
As melhores justificativas que podem ser encontradas neste mister são aquelas
que decorrem (ainda que apenas alegadamente) da própria Bíblia, não importando
o quanto tais justificativas contrariem a Bíblia – basear desculpas na Bíblia
gera (ao menos aparentemente) uma paridade de armas: a autoridade espiritual do
líder ou líderes é questionada com base na Bíblia e é defendida com base na
Bíblia.
3ª Premissa:
Do ponto de vista bíblico, para adquirir o título de “falso profeta”, basta ser
falso profeta uma única vez (e não se arrepender, é claro), mas, quando a
pessoa ou pessoas em posição de
autoridade “insistem no erro” (o que já atrai para a pessoa ou grupo o famoso
dito popular), a pecha de “falso profeta” se torna inquestionável.
4ª Premissa:
Há mais de uma forma de se caracterizar um líder ou uma liderança religiosa
como “falso profeta”, sendo que a mais escrachada
delas e, por isso mesmo, a mais definitiva em atrair o indesejado título de
“falso profeta”, se dá quando a pessoa ou pessoas na posição de autoridade
espiritual marcam e anunciam datas para eventos bíblicos relacionados ao fim
(“fim do mundo”, “armagedon”, “estabelecimento do reino”, etc), pois, quem
assim faz NUNCA ESTÁ FALANDO EM NOME DE JEOVÁ,
pois, se há algo claro na Bíblia é:
“Não cabe a vocês saber
os tempos ou
as épocas que o Pai colocou sob
sua própria autoridade” At. 1:7
Se
não cabe ao homem saber “tempos ou épocas”, então, Jeová nunca dará a conhecer
a homem algum, “tempos ou épocas” logo, quem marcar datas para “o fim” está
falando de sua própria iniciativa, assim, não é necessário nem esperar para ver
se a profecia se cumprirá ou não – tal pessoa ou grupo é falso profeta!
Para notar o quão trágico é se afirmar “profeta veraz
de Jeová” e, não obstante, insistir em
marcar datas para “o fim”, basta pensar na seguinte hipótese:
e se tal “profeta”, de tanto tentar, acabar acertando,
isso é, o Armagedon ocorrer na data exata e previamente indicada por ele, o que
isso irá provar?
Eu respondo:
Irá, de acordo com Dt. 18:20-22, provar que é um verdadeiro profeta de Jeová,
porém, ao fazer tal prova, estará provando também que ele é o verdadeiro de um
- Deus mentiroso, que enviou um
- Jesus mentiroso e que nos deixou uma
- Bíblia mentirosa!
Notem
se as conclusões estão corretas (At. 1:7, Rm.3:4 e Mt. :39-40):
- Não cabe a vocês saber
os tempos ou as épocas que o Pai colocou sob sua própria autoridade”
-...sempre seja Deus
verdadeiro, e todo o homem mentiroso
- Mas saibam que, se o dono da casa soubesse a que hora viria o ladrão, não
deixaria que a sua casa fosse arrombada. Vocês também, mantenham-se prontos,
porque o Filho do Homem virá numa hora que vocês não acham provável.
Quem marca datas para o fim e, pior que isso, insiste
em assim fazer, está militando para, “em uma tacada só”, comprovar que Jeová,
Jesus e, consequentemente, a Bíblia, são falsos, são mentirosos!
Para mim, quem assim faz e insiste em fazer, se torna merecedor,
com todo o mérito, não só do título Falso Profeta mas, também, do título de – Apóstata, caso ele já tenha vivido um dia entre
nós cristãos, como é o caso de muitas TJ.
Partindo de tais premissas, transcrevo a mensagem TJ na
integra, para depois, desmembrá-la e dissecá-la.
MENSAGEM:
"Sabemos que as testemunhas de
Jeová não são falsos profetas. O que, na realidade, existiram foram expectativas
frustradas com relação a alguns comprimentos de profecias. Como essas profecias
se encontram na Bíblia, dizer que as testemunhas de Jeová são falsos profetas é
o mesmo que dizer que as profecias da Bíblia são falsas. Quando, na realidade,
o que houve foram expectativas frustradas como aconteceu na época do profeta
Natan e como aconteceu na época dos discípulos, então, fica claro que
expectativas foram frustradas mas que as profecias são verdadeiras e o que
acontece é que não sabemos quando as profecias irão se cumprir. Existe uma
regra que permeia a Bíblia sobre profecias, só sabemos disso quando elas se
cumprem ou quando elas já se cumpriram, então, essa é minha opinião e que essa
pesquisa, na realidade, é mais uma colherzinha ou uma pitada a mais para
estimular apostasia que alguns já alimentam e colocar dúvida na mente de irmãos
que, na realidade, podem acabar se tornando vítimas da própria apostasia."
ANÁLISE:
Sabemos que as testemunhas de Jeová não
são falsos profetas (...)
A afirmação acima é óbvia em pelo menos dois sentidos
(vou ordená-los em ordem crescente de obviedade, até porque, sou contestado por
amigos, que não são TJ, quando afirmo aquilo que afirmarei no ponto 1 abaixo):
1 – As TJ
(em geral), realmente, não são falsos profetas (para mim isso é óbvio), pois,
não foram elas que fixaram datas para “o fim do mundo”, quem fez isso, mais de
uma vez, foi a liderança da organização (o “escravo fiel e discreto” que, segundo
Mt. 24:45 só distribuí “alimento [espiritual] no tempo apropriado”).
O que as TJ fizeram foi exercer fé (legítima e genuína)
em tais ensinos e, como fazem com todos os outros ensinos do CG, passaram a
ensinar aos outros como sendo “alimento no tempo apropriado” provido pelo
“canal de comunicação de Jeová”, assim, em tais ocasiões as TJ não fizeram nada
de novo, se limitaram a fazer “mais do mesmo”.
Em acréscimo à
fé legítima que as TJ têm em todos os ensinos do CG (que pode ser chamada de
“crença incondicional e voluntária”), há uma outra razão pela qual as TJ
acreditam em tudo o que o CG ensina, qual seja:
- Caso a “crença incondicional e voluntária” venha a
falhar em algum ponto, surge algo que denomino de “crença incondicional e
imposta pelo medo” ou, em uma única palavra, surge, no mínimo, a suspeita de:
APOSTASIA.
Entre as TJ o termo “apostasia” vai muito além do que
aquilo que ele realmente significa, entre elas, “apostasia” tem por definição:
“qualquer
discordância para com o CG”
TJ que ousar discordar de algum ensino ou não aceitar
alguma explicação oficial do CG, via de regra, guarda isso para si mesma, pois,
a mais leve insistência em não aceitar qualquer palavra do CG é considerada, no
mínimo, na melhor das hipóteses, como “tendência apóstata” e ser considerado
como tendente à apostasia é o mesmo que ser considerado potencialmente
radioativo, alguém cuja a mera presença no ambiente já é suficiente para
contaminar (com câncer) aos outros!
Para provar que não estou exagerando, o CG tem tanta
certeza que as TJ aceitam tudo o que eles ensinam, que com tranquilidade, já
afirmaram especificamente a elas:
Devemos comer, digerir
e assimilar o que se coloca diante de nós, sem rejeitar certas partes do
alimento porque talvez não convenha ao capricho do nosso gosto mental. As verdades que havemos de publicar são aquelas
que a organização do escravo discreto fornece, não algumas opiniões pessoais
contrárias ao que o escravo providenciou como sendo sustento conveniente.
S.1/11/52., p.164, §11)
Para quem crê que o CG é o que diz ser, se torna muito
improvável que venha a nutrir qualquer dúvida contra seus ensinos e é por isso
que a afirmação acima não soa abusiva para as TJ, afinal, se o alimento
espiritual publicado na Sentinela é a VERDADE
- como lemos no trecho acima (e só pode ser afinal, alimento espiritual falso
nunca terá para si um – tempo apropriado – para ser divulgado como VERDADE) -,
qualquer discórdia das TJ para com um ensino oficial do CG não pode estar
surgindo em razão de um raciocínio coerente, só pode ser fruto de um “capricho
do gosto mental” (eu acho um absurdo, eu estou certo que os crentes de Bereia
também achariam – At. 17:10 e 11.
Mas para poder entender as TJ tenho que tentar me
colocar no lugar delas e quando faço (ou pelo menos tento fazer isso), entendo
a razão delas serem capazes, inclusive, de
divulgar como “alimento espiritual no tempo apropriado”, algo tão
absurdamente antibíblico como uma data para o fim e, em razão disso, não as
enxergo como – falsos profetas – razão pela qual (neste contexto e com a visão
que adotei) concordo com a afirmação inicial que destaquei e estou analisando -
ela me parece óbvia – as TJ (em geral) não são falsos profetas.
2 – No trecho considerado o
que temos é uma TJ afirmando que as TJ não são falsos profetas (o que me
surpreenderia seria ver uma TJ ativa afirmando o contrário disso)!
-
A questão é: porque esta (e qualquer outra TJ ativa) afirma isso? O que há por
trás de tal afirmação? Algumas possibilidades são:
A - A TJ pode
desconhecer que os líderes de sua religião já marcaram datas para o fim, assim,
quando escutam alguém falar sobre isso, logo julgam tal pessoa como um apóstata,
um inimigo de Jeová!
B - As TJ de
hoje podem até saber algo a respeito de tais datas marcadas, mas, de forma
muito rasa, muito desprovida de detalhes, tais como:
-
quantas vezes, desde o início da religião TJ, datas para o fim já foram
marcadas?
-
nas vezes em que assim ocorreu, como tais datas foram divulgadas (a liderança
indicava tais datas com sendo certezas ou como sendo meras probabilidades)?
-
nas vezes em que defenderam certa data para o fim, os líderes das TJ fizeram
alguma ressalva (isso antes de chegar a
data indicada), tal como:
“isso que estamos anunciando que irá ocorrer em certa
data, não tem a ver com nossa posição de “escravo fiel e discreto”, não se
trata de “alimento no tempo apropriado”, são apenas algumas expectativas
pessoais que acabaram sendo publicadas ou, pelo contrário, não houve ressalva
alguma, tudo foi ensinado na condição de “escravo fiel e discreto” e, agravando
a situação, foram eventos divulgados ao máximo pelas TJ, com grandes campanhas
de pregação daquilo que se esperava, sendo que tudo era ensinado não como uma
probabilidade, mas sim, como um ensino do “escravo fiel e prudente”, como “alimento
no tempo apropriado” que foi provido pela ação da “força ativa de Jeová”?
Sem saber destes detalhes e, considerando a forma
hiper suavizada com a qual o CG fala sobre tais datas hoje (sempre minimizando
tudo ao tamanho de um átomo), cria-se uma falsa crença de que aqueles que falam
que o CG é um falso profeta estão fazendo uma “tempestade em copo de água”,
logo, não passam de apóstatas, de inimigos de Jeová.
C - Por fim a TJ pode (mesmo
vindo a tomar ciência daquilo que, realmente, se passou em relação a cada data
marcada) a não admitir que tem por líder uma sucessão de falsos profetas,
porque isso constituiria uma imensa tragédia pessoal, uma desilusão profunda
com algo que se crê plenamente, para o que se dedicou e se dedica com todas as
forças e que, por isso mesmo, não se consegue admitir como podendo estar errado!
Podem existir outras possibilidades,
mas creio que as principais, no sentido de justificar a razão pelas quais as TJ
não enxergam sua liderança como “falsos profetas”, são estas aí acima. Na
sequência a mensagem afirma:
... Que, na realidade, existiram expectativas frustradas com relação a alguns comprimentos de profecias.
O primeiro ponto a ser destacado neste trecho é que a
TJ que o escreveu sabe que houve mais de uma data nas quais “expectativas foram
frustradas” (notar o uso do plural) mas isso é absolutamente irrelevante,
nenhum efeito causa, afinal, o que importa não são os fatos, mas sim, aquilo
que o CG afirma sobre tais fatos, sobre tais datas (a narrativa oficial do que nelas
ocorreu fica a cargo de quem tem imenso interesse em minimizar ao máximo os
fatos para não perder seu lugar de autoridade, e visto que uma TJ deve “comer,
digerir e assimilar”, tudo o que se coloca diante dela, tal versão “ligth” dos
fatos também se torna crença obrigatória!
Assim fica
muito fácil para o CG!
O segundo ponto a destacar, neste mesmo trecho,
requerer que o repita a fim de incluir nele algo que está subentendido e que
deveria passar por despercebido:
... que na realidade houve
expectativas frustradas com relação [às DATAS
marcadas para a ocorrência de] alguns
comprimentos de profecias
O trecho acrescido em vermelho descontrói a tática
argumentativa (que, tenho convicção, só foi usada em razão para se enganar e
não para, de má-fé, enganar terceiros).
Quando uma data é marcada para um evento bíblico
relacionado ao fim, há pelo menos duas formas de tal data gerar frustração. Começo
pela mais óbvia:
1 – O evento
(em absoluto) não ocorre.
2 – O evento
ocorre, porém, segundo os líderes sectários, de forma (mais ou menos) diversa
do previsto na Bíblia, ou que aconteceu em partes, de tal forma a revelar que a
Bíblia não estava 100% correta ao se referir a tal fato, ou que erraram mesmo,
e de modo grave, ao interpretar mal a Bíblia no que se refere às profecias.
Se nada do que foi profetizado ocorrer: a data “sai da
história” ilesa ( a data, em si, não fica em nada denegrida), o evento bíblico previsto
também “sai da história” ileso (em nada fica denegrida a profecia bíblica), o
que vai sair denigrido, em cada uma destas situações, é apenas aquele ou
aqueles se aventuraram em marcar as datas, esse é um falso profeta, de acordo
com a fórmula certeira de Dt. 18:21-22.
Na sequência, a tática de tentar omitir que o problema
de marcar datas para o fim está, exatamente, em “marcar data para o fim”, se
mostra evidente, pois, a intenção será transferir a culpa de quem marcou datas
frustradas para aqueles que criticam os respectivos agendamentos e para tanto,
basta afirmar que as TJ se limitaram a repetir o que a Bíblia diz sobre as
profecias, assim, falar contra as TJ, em razão destas terem falado sobre
profecias bíblicas, seria o mesmo que falar contra as profecias bíblicas!
Notem:
Como essas profecias se encontram na
Bíblia, dizer que as testemunhas de Jeová são falsos profetas é o mesmo que
dizer que as profecias da Bíblia são falsas. ...
Perceberam?
Quem fala contra as TJ, porque elas
(“meramente”) falam sobre as profecias bíblicas, está falando não contra as TJ
mas sim contra a Bíblia (neste ponto é fundamental que as datas marcadas fiquem
esquecidas, para que o argumento parece estar correto)! Mas o problema é que a
Bíblia é inerrante, e as TJ não! Portanto, na frase TJ acima, vemos uma falácia
de falsa comparação.
Uma vez ofuscada as “datas agendadas”,
pode se afirmar que as TJ se limitaram a reafirmar (“fielmente”) o que a Bíblia
diz sobre tais eventos, logo, não pode ser criticadas por isso!
É totalmente falacioso, pois, o que
a Bíblia tem a dizer sobre tais eventos e agendamentos é que os homens nunca
vão saber com antecedência quando eles se darão, assim, a falha não está no que
a Bíblia diz, mas sim, nos homens que se dizem “canal de comunicação de Jeová”
e, nesta condição, ensinam aquilo que Jeová proibiu e, ainda, querem que tal ensino seja encarado
como “alimento no tempo apropriado” obtido sob a guia da “força ativa (do
próprio) Jeová”!
O que mais me impressiona, porém, é perceber que não
há neste argumento nenhuma má-fé; o que há, antes de mais nada, é a necessidade
absoluta de manter o auto engano!
Sendo assim, vou falar por mim (e
estou certo de que estarei falando por todos que acusam o CG de ser um falso
profeta):
Não, não há nada de errado com as profecias bíblicas,
creio nelas com a fé descrita em Hb. 11:1 e o fato das TJ (e do Pastor citado
na Pesquisa) terem marcado datas (obviamente) falsas para “o fim”, em nada
reduzem minha fé nas profecias bíblicas. O que a ciência dos fatos me traz é a
certeza de que aqueles que marcaram “datas para o fim”, além de serem FALSOS
PROFETAS (conforme a regra segura que Jeová nos deixou em Dt. 18:20-21)
falharam em provar que Jeová, Jesus e a Bíblia são falsos e a partir do momento
em que tomo ciência de que há pessoas honestas, amorosas e bem intencionadas
seguindo um falso profeta, me sinto na obrigação moral de alertá-las para o
fato, que é exatamente o que as TJ buscam fazer ao pregar os membros de
“Babilônia a grande”.
Em razão do próximo trecho comentado, tenho que
relembrar aquilo que destaquei na 2ª Premissa: se as TJ encontrarem “paralelos”
entre as falsas datas para ocorrência de profecias que já ensinaram, com falhas
cometidas por personagens bíblicos fieis, então, ficará provado que a liderança
TJ é tão fiel quanto tais personagens bíblicos, não obstante terem “caído” em
erro semelhante!
Quando, na realidade, o que houve foram
expectativas frustradas como aconteceu na época do profeta Natan e como
aconteceu na época dos discípulos,
Quando
uma TJ peca gravemente e isso vem a ser descoberto ela é chamada a comparecer
perante um tribunal TJ, chamado de Comissão Judicativa, para ser ouvida e determinar
se ela está arrependida de fato, se ela disser: “Eu cometi fornicação, mas o
irmão ‘Zezinho’ cometeu também, os líderes TJ, ou anciãos ali presentes,
debaixo das diretrizes do CG vão julgá-lo como não-arrependido, já que evoca o
erro dos outros como forma de se justificarem. Uma grande pena que não usam do
mesmo critério quando tentam se justificar, citando o fato ocorrido com Natã e
outros.
Eu
tenho plena ciência de que tais “paralelos” são falsos, mas sei também que é
tão importante para as TJ que eles existam, que a tendência delas é tomá-los
por existentes, por mais que não existam! Vejamos o exemplo de Natã:
A referência a ele se encontra, por
exemplo, em I Cr. 17: 1 a 4 no qual Davi diz a Natã (em outras palavras):
“moro em uma casa construída com cedros (isso é, um
lugar decente) enquanto a arca da aliança ficava abrigada em uma tenda”.
Natã, julgando válido o argumento, afirmou que Davi
deveria fazer o que estivesse em seu coração, pois, Jeová estava com ele
(conclusão muito certeira, pois, Davi, apesar do absurdo pecado que cometeu,
não deixou de ser considerado um homem “segundo o coração de Deus” (At. 13:22 -
ARA).
As TJ querem (e precisam) que as palavras de Natã a
Davi (“faça o que está em seu coração”) sejam consideradas “palavra profética”,
pois, se foram, Jeová, na mesma noite, apareceu a Natã e ordenou que ele
dissesse a Davi que não seria ele que construiria uma casa para a arca da
aliança (ICr. 17:3-4), logo, é como se Natã tivesse profetizado falsamente para
Davi e, não obstante, Jeová tivesse continuado a usar Natã como profeta, então,
se assim foi com Natã, a liderança das TJ não pode ser chamada de “falso
profeta” como Natã não poderia ser! Com todo o respeito, é de dar dó!
Natã foi um profeta verdadeiro de
Deus, sem dúvidas, mas Natã não era “profeta 24 horas por dia”, isso é, nem
todas as palavras proferidas por Natã eram palavras proféticas, inspiradas por
Jeová, como exemplo disso cito um fato comum e um fato bíblico:
-
Quando Natã cumprimentava alguém, tal cumprimento feito (como o nosso “Oi! Tudo
bem?”) não eram palavras proféticas de Natã.
-
A Bíblia narra que Natã falou a Bate-Seba (mãe de Salomão) visando preservar a
vida dela e de seu filho, pela seguinte razão: Adonias, irmão de Salomão, se
auto proclamou Rei e o Rei Davi não estava sabendo deste fato e como a promessa
de Davi era que Salomão assumiria o trono em seu lugar, Natã entendeu que a
partir da auto proclamação de Adonias como Rei, a vida de Salomão e de sua mãe passaram
a estar em perigo (v. 12) e por isso Natã deu um conselho (é este o
termo usado na Bíblia) a Bate-Seba, afirmando que ela deveria ir dar ciência ao
Rei Davi de que Adonias se auto proclamou Rei e, enquanto ela estivesse falando
com Davi, o próprio Natã iria à presença dele para confirmar e dar credibilidade
as palavras dela (ver o relato em 1ª
Reis 1:5 a 30, em especial o verso 12).
A ideia elaborada por Natã, a “cena”
que eles fizeram perante o Rei Davi, a pergunta (v. 24) e as palavras
descritivas que Natã usou para narrar os fatos (vv. 25 e 26) não foram palavras
proféticas, visavam, antes de mais nada, proteger a vida de Salomão e de sua
mãe.
Da mesma forma, as palavras de Natã
a Davi (antes de Jeová aparecer e revelar a Natã qual era sua vontade sobre o
tema), não eram proféticas, eram palavras do homem Natã e não do profeta Natã.
Se a Bíblia narrasse Natã, logo após aquilo que lhe
disse o Rei Davi, dizendo algo como:
“- eu, na qualidade de profeta de Jeová, tenho para ti
a seguinte palavra profética: construa uma casa para a arca como mencionaste,
está é a vontade de Jeová, é o que Ele está mandando lhe dizer”.
aí
sim Natã teria sido um falso profeta, pois, não apenas teria inventado palavras
que Jeová não lhe disse, como se fossem dEle, mas as teria afirmado na
qualidade de “canal de comunicação de Deus” algo que era contrário à vontade de
Jeová e, para piorar, se Natã, após tomar ciência de qual era a vontade de
Jeová, se negasse a transmiti-la a Davi e, pior do que isso, ainda voltasse a
incentivar Davi a construir uma casa para a arca, sem dúvida, ele seria um
falso profeta!
Mas não há paralelo algum entre Natã e o CG: Natã,
quando recebeu a palavra de Jeová, relacionada à intenção de Davi, a cumpriu
fielmente, já o CG, mesmo sabendo que não compete ao homem conhecer “tempos ou
épocas”, insistiu em marcar datas e o fez na qualidade (auto proclamada)
de “escravo fiel e prudente”, logo, todos seus ensinos, incluindo as datas para
as quais já anunciou que viria o fim, devem ser encaradas como “alimento no
tempo apropriado” que o CG forneceu, vindo de Jeová, e fornece em razão da guia
da “força ativa de Jeová”!
Em relação aos discípulos, eu diria que ainda mais
lamentável a tentativa de eximir o CG pelas falsas datas que já marcou para
eventos bíblicos, baseado em coisas que os discípulos de Jesus disseram sobre
as profecias. Neste sentido destaco:
- IPd. 1:10-12: o texto não
afirma que os profetas (do Antigo Testamento) tiveram “falsas expectativas” e
muito menos que as divulgaram sob a condição de “profetas de Jeová”, mas sim,
que eles, em relação à salvação em Jesus, buscam notar se entre as coisas que o
Espírito lhes revelou estava qual seria a “época do Cristo”. O texto informa
que, neste respeito, aquilo que eles profetizavam, movidos pelo Espírito, não
era para eles (não ocorreria no tempo em que estivesse vivos). Não encontramos
na Bíblia nenhum profeta verdadeiro de Jeová dizendo que Jesus viria em
determinada data, logo, não há paralelo nestes fatos com o fato da liderança
TJ, mesmo sabendo que não compete ao homem saber “tempos e épocas”, ter insistido
em marcar datas para o fim.
-
Atos 1:6 e 7: Este texto, que algumas TJ já citaram para mim, a fim
“provar” que a liderança TJ não é falso profeta, constituiu um verdadeiro “tiro
em ambos os pés”, afinal, o que Jesus respondeu quando lhe foi perguntado:
“é neste tempo que restabelecerá o reino a Israel”?
foi
de forma “curta e grossa” (em outras palavras):
“tem coisas que Jeová nunca irá revelar
aos homens,
essa é uma delas”
logo,
em especial quem se auto proclama “canal de comunicação de Jeová”, ao falar
sobre datas para o “fim” deveria reafirmar que o homem nunca saberá a data e
não, ele próprio, marcar datas!
Não há na Bíblia nenhum exemplo de profeta verdadeiro
de Jeová que, falando de sua posição de autoridade, fez uma profecia que se
mostrou falsa de acordo com a regra de Dt. 18:20-22, logo, na há paralelo na
Bíblia que socorra ao CG.
Continuando
...então, fica claro que expectativas
foram frustradas mas que as profecias são verdadeiras e o que acontece é que não
sabemos quando as profecias irão se cumprir.
Ao
ler a afirmação acima, tenho o mesmo sentimento que teria se uma TJ afirmasse
para mim:
“quando Jesus disse que não cabe ao homem conhecer
tempos e épocas para o fim, ele não estava brincando, sei disso com base na
experiência de minha religião, os líderes dela marcaram datas para o fim e, realmente,
o fim não veio em nenhuma delas!
Sarcasticamente eu diria:
“Agora me conte
uma novidade, por favor.”
Nenhum cristão dúvida que as profecias
bíblicas são verdadeiras, todo cristão sabe que nunca saberá os tempos e épocas
a que se refere At. 1:7, logo, sabe que nunca saberá quando as profecias irão
se cumprir e, por isso mesmo, não se aventuram ao sacrilégio que é marcar datas
para o fim ou para a volta de Cristo. Afinal, Jesus vem como ladrão, e numa
hora em que não sabemos.
Na sequência o texto afirma:
Existe
uma regra que permeia a Bíblia sobre profecias, só sabemos disso quando elas se
cumprem ou quando elas já se cumpriram,
A
regra referida aí é Dt. 18:20-21, consideremos o texto bíblico, a partir do
verso 18:
18 Eu farei surgir para eles, dentre os seus
irmãos, um profeta semelhante a você, e porei as minhas palavras na boca dele,
e ele lhes falará tudo que eu mandar. 19 De fato, exigirei
uma prestação de contas do homem que não escutar as minhas palavras, que ele
falar em meu nome.
Como se vê, o verdadeiro profeta de Jeová fala não
apenas em nome dEle, mas fala as palavras que Jeová determinar que sejam ditas
e quem não ouvir as palavras do profeta de Jeová terá que prestar contas a
Jeová!
São várias as publicações que identificam o CG como
profeta verdadeiro de Jeová. Vou citar apenas uma que, por si só, derruba toda
a argumentação que estou respondendo aqui (Livro: As Nações Terão que Saber Que
eu Sou Jeová, p. 164)!
Nesta página a publicação, falando às TJ, menciona o clamor
que existe na “cristandade” de que as TJ (na minha visão, apenas o CG) são
falsos profeta (clamor que nasce, exatamente, em razão das datas marcadas e,
obviamente, falhadas):
35 Talvez se perturbem com o clamor da
cristandade, de que as testemunhas cristãs de Jeová são “falsos profetas”!
Como
irá continuar o texto? Será que irão negar que marcaram datas para o fim? Será
que irão afirmar que nas oportunidades em que marcaram datas que não se
cumpriram, não estavam falando em nome de Jeová, logo, não poderiam ser taxadas
de falsos profetas? Vejamos:
Talvez não se convençam plenamente de que elas são
porta-vozes verazes de Jeová, o Soberano Senhor. Se chegassem à conclusão
de que se tratava de porta-vozes autênticos, isso os obrigaria a fazer
algo de positivo neste respeito. (...)
Não!
Não importa que o CG tenha, na condição de porta-voz autêntico de Jeová,
marcados datas para o fim, datas nas quais, obviamente, nada ocorreu, o que o
CG pretende é que aqueles que não são TJ:
Comam, digiram e assimilem que o
CG é o profeta
autêntico de Jeová para os nossos dias!
Neste sentido, não importa a regra que o próprio Jeová
deixou na Bíblia para que avaliemos um profeta, qual seja:
20 “‘Se um profeta
presunçosamente falar em meu nome alguma palavra que eu não lhe mandei falar ou
falar em nome de outros deuses, esse profeta deverá morrer. 21 Mas
talvez você diga no seu coração: “Como saberemos que Jeová não falou essa
palavra?” 22 Quando o profeta falar em nome de Jeová
e o que ele disser não acontecer nem se cumprir, então Jeová não falou aquela
palavra. O profeta a falou presunçosamente.
Como vimos no verso 18, quem não reconhecer o
verdadeiro profeta de Jeová terá que prestar contas a Ele e é bem por isso que
Jeová nos dá a chave para saber quem é seu verdadeiro profeta, pois, se por um
lado prestaremos contas a Jeová por não dar ouvidos a seu verdadeiro profeta,
por outro, a continuação do verso 22 afirma sobre o profeta que falou
presunçosamente:
Você não deve ficar com
medo dele.’
Então o CG pode continuar afirmando que 99,9 % da
humanidade será destruída no Armagedon, a ordem bíblica é: não devemos ficar
com medo de tal “profeta” e de suas palavras, o teste bíblico que o próprio
Jeová criou para nós nos garante isso!
Assim, na
pretensão do CG, a certeza de que ele é o verdadeiro profeta de Jeová para
nossos dias não passa pela mente, é goela abaixo mesmo!
Notem, na sequência, o CG colocando esta “verdade”
goela abaixo das TJ:
36 Nenhum de nós deve
querer ser igual a estes indecisos e impassíveis! É melhor saber agora, do que
quando for tarde demais, que há uma classe autenticamente profética de
cristãos entre nós, e aceitar a mensagem bíblica e agir segundo ela, “não
como [sendo] a palavra de homens, mas, pelo que verazmente é, como a palavra de
Deus”. (1 Tessalonicenses 2:13) A respeito da mensagem fielmente
transmitida pelos da classe de Ezequiel, Jeová declarou positivamente que isto
“tem de se cumprir”. (...)
Então, Jeová é o “selo de garantia” do cumprimento de tudo o que o CG ensina,
inclusive daquelas coisas que o CG é biblicamente proibido de ensinar!?
Obs - O livro citado é de
1973, em tal ano o CG já havia marcado datas para o fim, assim, já havia sido
reprovado no teste bíblico pelo menos duas vezes (1914 e 1925), e, não obstante
saber disso, o CG teve a audácia de afirmar:
A respeito da mensagem
fielmente transmitida pelos da classe de Ezequiel, Jeová declarou positivamente
que isto “tem de se cumprir”.
– É inacreditável!
Na
conclusão o texto afirma:
então, essa é minha opinião e que essa
pesquisa, na realidade, é mais uma colherzinha ou uma pitada a mais para
estimular apostasia que alguns já alimentam e colocar dúvida na mente de irmãos
que, na realidade, podem acabar se tornando vítimas da própria apostasia."
Me
entristece ver este tipo de afirmação! Ela confirma que o CG consegue manipular
muito facilmente corações e mentes de pessoas sinceras, honestas e dedicadas - é
revoltante!
Como ressaltei na 4ª Premissa, uma das formas mais
poderosas do CG manter o controle sobre as TJ é a (radioativa) sugestão de que:
discordar do
CG = Apostasia.
As TJ dirão que
é, pois quem discordasse de Moisés ou dos Apóstolos seria considerado apóstata,
todavia trata-se de mais uma falácia de falsa comparação, pelo menos dentro da
ótica TJ, já que afirmam Moisés e os Apóstolos como inspirados, mas seu CG
atual não!
Se convidamos uma TJ ou se ela, por vontade própria,
quiser aplicar a regra bíblica de Deuteronômio ao CG (insisto - regra que o
próprio Jeová deixou para que não errássemos em reconhecer seu profeta) tal
iniciativa é considerada – “apostata”!?
-
Notem mas estes “casos de apostasia”:
Certa vez ouvi o seguinte depoimento: Um pessoa, que
estava estudando com as TJ, após pesquisar na internet, encontrou uma
informação que a deixou preocupada e por isso resolveu perguntar a seus instrutores
se era verdade que ela deveria abandonar todas suas amizades, para só ter
amizade com quem fosse TJ e se, após ser batizada, ela viesse a discordar de
algum ensino da organização e quisesse deixar de ser TJ, se perderia, também, a
amizade de todas as TJ (algo 100% verdadeiro mas que as TJ, estrategicamente,
não informam aos estudantes). A resposta dada a ela foi:
– “você está fazendo uma
pergunta
apostata”!??
Eu já contei para algumas TJ que,
após meu primeiro contato com elas, fiquei com meus principais pontos de fé
completamente abalados e que, em razão disso, marquei um horário e fui “tirar
satisfações” com o pastor de minha igreja e que já entrei no gabinete pastoral
“chutando a porta”, e lhe perguntei “à queima roupa”:
esta religião e você estão me enganado?
100% das TJ para quem contei isso me
encheram de elogios, dizendo da coragem e da atitude correta que tive de assim
fazer, porém, qual TJ faria o mesmo em relação aos ensinos do CG, com a mesma
espontaneidade que fiz, procurando um ancião para “tirar satisfações”, para lhe
perguntar se o CG está lhe enganando (você, TJ que está lendo este artigo faria
o mesmo que fiz, sem qualquer receio)?
Não vou dizer que isso nunca ocorreu, mas posso dizer
que é muito raro de ocorrer, tudo em razão do “bicho papão” que a suspeita de
Apostasia assume entre as TJ!
Concluindo:
Não há para onde correr, o teste bíblico constante do texto de Deuteronômio é
bastante claro e existe para ser usado, usar tal teste não é sinônimo de
Apostasia, é sinônimo de confiança em uma orientação clara que Jeová nos
deixou.
Em nenhuma hipótese, ao marcar datas
que não se cumpriram, o CG ressalvou que a data que estava indicado não era
“alimento no tempo apropriado”, ele sempre falou a partir da posição de
autoridade que diz ocupar tal qual faz ao falar de qualquer outro tema bíblico.
Mas sempre tenta se justificar, por apontar que esse erro deles também foi
cometido pelos apóstolos, conforme se lê em Atos 1:6, 7. Na verdade, o que os
apóstolos fizeram foi perguntar se era naqueles dias que o reino seria
restabelecido a Israel, e com a resposta de Jesus, eles creram não deveriam se
concentrar em datas. Mas parece que o CG, ao interpretar mal a profecia sobre a
volta de Cristo, se esqueceu de perguntar a Jesus, usando a Bíblia, se seria
correto marcar datas (como fizeram para 1914, 1925 e 1975). Pularam Mateus
24:36, Marcos 13:32, Atos 1:6, 7, e levaram todas as TJ a pensarem como eles, e
ai de quem discordasse!
Fico
imaginando se, por exemplo, antes de cada uma dessas datas de 1914, 1925 e 1975
alguns TJs tivessem feito questão de discordar do CG e fossem desassociados (ou
expulsos) como apóstatas. Depois de cada uma dessas datas, quem de fato teria
demonstrado ser um apóstata, indo além dos ensinos de Cristo, conforme 2 João
7-11 nos ensina que alguns fariam? O que foi desassociado ou o CG que previu
(ou interpretou) erroneamente a vinda de Jesus em tais datas?
Para
encerrar deixo a seguinte pergunta:
Aplicando Dt. 18:20-21 a todas as datas que a
liderança das TJ já apontou para o fim, só se pode chegar a uma conclusão, não
é mesmo?
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Como
você, leitor(a) TJ deste artigo, responde à pergunta final acima? Gostaria
muito de saber. Você concorda as argumentações deste artigo (no todo ou em
parte)? Você identificou algum argumento meu como falacioso? Você quer indicar
algum argumento novo (pró ou contra) minha argumentação? Você encontrou algum
erro de escrita que urge por correção? Em cada uma ou em todas estas hipóteses,
escreva para mim, estou sempre pronto a ler o que escrevem sobre aquilo que eu
escrevo e a reconsiderar e me corrigir caso conclua que errei em alguma coisa,
afinal, não tenho qualquer compromisso com o erro. Deixe uma mensagem no Blog
ou escreva para 1tessalonicenses5:21 @gmail.com. Desde já agradeço.